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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Relato de Sessão - Terapia Multidimensional


Relato de Sessão - Terapia Multidimensional
Por Angela Cunha

Durante essa semana, num atendimento em Terapia Multidimensional, tive uma experiência bem diferente. Minha cliente se deitou na maca e era a primeira vez que eu usava com ela essa técnica.

Inicialmente, eu a vi sendo trabalhada com luzes de cores diferentes. E logo depois a vi num jardim. A imagem dela mudava constantemente.  Ela era a imagem atual, adulta,  era uma adolescente, era a criança. As imagens dela mudavam enquanto ela caminhava no jardim.

Então, como se uma telinha lateral se abrisse, a mãe dela apareceu. E ela a cobriu de mimos. Ela estava feliz por poder proporcionar à mãe coisas que imaginava que a faria feliz. Eu as vi viajando felizes, fazendo compras, ela enchendo a mãe de presentes, e as risadas ecoavam de felicidade. 

Uma outra telinha lateral se abriu e o pai apareceu. Ela abraçou o pai e o levou para várias atividades também. Comprou presentes variados, o levou para almoçar, para viajar, para passear, sempre apreciando muito sua companhia e feliz por poder fazer isso por ele.

Enquanto essa atividade acontecia, ela continuava mudando sua aparência. De adulta para adolescente, depois para criança. Todos os aspectos dela presentes ali participavam desse momento.

Ela não tem atualmente um relacionamento com o pai, depois que se decepcionou com ele durante a separação de seus pais. Ela, como filha mais velha, participou muito dos dramas pelos quais a mãe passou, enquanto casada, pois o pai era alcoólatra. No entanto, lembra-se dele na infância, passeando e cuidando dela, enquanto a mãe trabalhava. Esse afeto se quebrou mais tarde, na adolescência. No presente, não quer contato com ele. 

Num determinado momento, atrás de seu pai, como numa fila,  apareceram muitos outros homens e me deixaram saber que eram os homens que vieram antes, os ancestrais. Era uma longa fila. E atrás de sua mãe, apareceram muitas mulheres, as que vieram antes. Uma longa fila também. Todos pareciam felizes, agradecendo e reverenciando essa descendência. Reconhecendo a importância dessa moça honrar seu pai e sua mãe, apesar de tudo. Foi um momento de muita emoção presenciar essa cena. 

Então, ela como adulta hoje, com o corpo atual, se vira para todos e apresenta sua filha com orgulho. Ela tem uma filha de um aninho de idade. Foi um momento de total alegria e júbilo para os ancestrais. Palmas, risadas de alegria e aprovação. 

A continuação da vida. A gratidão presente por cada um que veio antes de nós, abrindo o caminho. A beleza de tudo isso. E uma enorme energia que pode nos fortalecer através das conquistas e alegrias de nossos queridos, que muitas vezes nem conhecemos, nem através de histórias familiares.

Entendi que essa era a necessidade dessa moça nesse momento. Receber e reconhecer sua ancestralidade. E se perceber como continuadora dessa história e a importância disso.

Eu sou grata por poder participar.


Angela Cunha é psicóloga e terapeuta vibracional. Atende na Taquara, no Rio de Janeiro, com essa e outras técnicas energéticas e vibracionais.
Contato: angela_psi2004@yahoo.com.br




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