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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

VOCÊ SABE O QUANTO É ABENÇOADO?


Amado, quando você pensou primeiro em criar, deixou uma parte sua, uma consciência sua, que está ainda com você. Você disse: “Eu quero criar. O que eu posso criar?” E você criou todos os mundos, todos os cenários, tudo o que pode imaginar nesta vida e mais, porque você queria conhecer a sua capacidade criativa.
No início, as suas criações foram referentes ao amor e a Existência do Ser. Então, mais tarde, a Energia criativa desejou saber o que mais poderia haver, o que poderia ser diferente do Amor. Assim, você começou um experimento. Você queria saber: “Como é estar completamente imerso em minha criação e ser criativamente desafiado pela criação de outra pessoa?”
Você passou por encarnações onde planejou uma forma, e alguém, aparentemente separado de você, planejou uma criação que veio e destruiu a sua criação, ou a desafiou de alguma forma. Isto está acontecendo ainda, como os relatos da sua mídia para você. Mas, você também chegou a um espaço onde está ascendendo.
Agora, tem havido muita conversa sobre a ascensão, muita conversa sobre a mudança da consciência da terceira dimensão para a quinta dimensão, e, realmente, os números não importam. Alguns disseram: “Bem, o que aconteceu à quarta dimensão? Será que passei por ela durante o meu sono?” Bem, você pode dizer isto. A quinta dimensão, como você a definiu, é o espaço onde você se encontra ascendendo na paz com você mesmo, com outros e com o que está acontecendo no mundo.
Quando você pode chega ao espaço onde reconhece que tudo acontece com o grande propósito de despertar, toma uma respiração profunda e permanece em paz, você permanece em seu próprio espírito e não no espírito mundano.
E quando você praticar, quando repetir que está no espaço da paz e da permissão, procurando as bênçãos em tudo, perceberá que é mais fácil retornar ao espaço do Lar e permanecer lá por mais tempo.
Você está então realizando a ascensão.
Agora, a ascensão de que se fala e que é tão desejada, será a ascensão da consciência coletiva. Ela acabará por acontecer eventualmente, mas será feita por uma pessoa – como você vê a individualidade – e por outra pessoa, por outra pessoa, de acordo com a sua própria escolha e com a agenda da sua própria alma. E, eventualmente, quando se chegar ao reconhecimento de que há realmente somente UM de nós, então a consciência coletiva irá reconhecer: “Eu ascendi. Eu reuni todas as minhas partes e me lembrei da minha Unidade.” E então a ascensão será conhecida conscientemente.
Você já conhece a ascensão. Você pode senti-la, pode imaginá-la, quando dela falamos. Mas, viver neste espaço, o tempo todo, é ainda um pouco desafiador, pois o mundo virá e dirá: “Sim, mas como você se sente com as surpresas? Como você vence facilmente as surpresas e vê que, realmente, elas servem a um grande propósito?”
Eu vi que você tem expectativas – e expectativas fazem parte do cenário humano – quando estas expectativas não se manifestam exatamente, há então um período de julgamento, e você é muito rápido para julgar.
Eu conheço este sentimento. Quando pequeno, eu também tinha expectativas, expectativas do que a minha mãe, meu pai, o que a sociedade da aldeia estaria fazendo, e expectativas do que eu deveria fazer. Mas, eu cheguei à conclusão de que estas expectativas eram somente temporárias e passageiras, e percebi que poderia superar as expectativas. Talvez se elas não fossem satisfeitas da maneira com que eu pensava que elas seriam satisfeitas, a maneira com que funcionou, foi melhor.
Assim, eu desisti de ter expectativas. Isto é difícil de fazer no reino humano, mas você pode fazê-lo, pode sentir a paz que decorre do fato de não ter expectativas, quanto a como as coisas deveriam ser ou como você deveria ser – ou a grande expectativa de como “elas” deveriam ser. Esta é aquela em que vocês fracassam com mais frequência.

Há algum tempo, você teria se apegado ao desapontamento da expectativa não ser satisfeita. Agora você observa e tem sentimentos em relação a isto, tem julgamentos em relação a isto e então diz: “Bem, deve haver mais com isto do que eu posso ver.”
E você pode avaliar quanto a com que rapidez você se move do julgamento para o espaço da permissão. Eu o vi fazer isto, onde você pode ter uma emoção muito, muito forte sobre algo, e então, depois de algum tempo, pode se perceber dizendo: “Bem, esta foi a minha expectativa com base na informação que eu tive na época.”
Quando recua, você pode ver a grande cena. Quando praticar,você se perceberá abençoado por uma dádiva que dá a si mesmo, a dádiva da paz, a dádiva da permissão, a dádiva da alegria, que diz: “Ei, isto é melhor do que eu pensei.”
Então, você chegou ao Lar – por um momento. Geralmente, isto não dura muito tempo, mas dura o tempo suficiente para que possa avaliá-lo, e pode se sentir feliz em relação a si mesmo e dizer: “Bem, e se eu fiz isto uma vez, talvez, eu possa fazê-lo novamente.” E isto se torna mais fácil a cada vez, porque você teve a prática e a experiência da permissão.
Há uma boa parcela de sabedoria que vem com os anos, se você o permitir, uma boa parte de sabedoria que vem quando um número suficiente de expectativas que não foram satisfeitas da maneira com que você pensava, e você teve que lidar com algo que foi realmente ainda melhor. Mas, algumas vezes, você não vê a melhoria disto, até que entra no retrospecto e vê como tudo isto se encaixa. Isto, normalmente, requer um pouco de tempo e um pouco de sabedoria, então você permanece no espaço da permissão.
Você é muito abençoado por tudo o que cria, ainda que não pareça assim, no início. Isto lhe permite crescer. Ainda que o companheiro lhe diga: “Eu não o amo mais. Vá e encontre outra pessoa.” Mesmo que haja facções hostis de diferentes grupos políticos, e, talvez, você possa ser chamado para fazer parte disto, você pode recuar e ver a paz, em seu lugar.
Ainda que no emprego digam: “É o momento para a mudança. Estamos mudando tudo na estrutura deste grupo, e não precisaremos mais de você. Estamos substituindo-o por alguma tecnologia. Ela pode pensar com mais rapidez. Pode calcular com mais rapidez. Ela pode manter registros melhores do que você. Portanto, a sua posição não é mais necessária nesta companhia.”
E o seu primeiro pensamento é: “Oh, meu Deus, o que eu faço agora? Eu preciso ser necessário, preciso das moedas de ouro, porque eu prometi a outros que eu os pagaria com as moedas de ouro.” E assim há um momento em que você tem que ser muito criativo e ver: “Certo, onde mais eu sou necessário?”
Algumas vezes você percebeu que a melhor maneira de encontrar onde você é necessário, é se oferecer em um lugar onde, talvez, as moedas de ouro não são dadas.  Você não precisa das moedas de ouro, mas precisa ser necessário. Você precisa servir. E assim, eu digo àqueles que possam estar em transição: encontrem um lugar onde possam servir. Mais tarde, as moedas de ouro virão até você. Mas você pode constatar que ao servir, a troca de gratidão, a troca de ser necessário, a troca de ser digno – a auto-estima – são mais valiosos do que todas as moedas de ouro que você costumava obter do emprego anterior.
Sei que muitos estão passando por transições agora, onde há mudanças acontecendo. E sei que muitos estão se perguntando: “O que trará o amanhã?” Mas eu lhe digo: o amanhã lhe trará aquilo que melhor lhe sirva, ainda que não pareça assim, à primeira vista. Mais tarde, você será capaz de olhar para trás e será capaz de ver a bênção nisto.
Muitas vezes, as bênçãos são bem visíveis. Elas estão bem a sua frente, como pela manhã, quando o sol vem saudá-lo. Talvez, ele não fique visível durante todo o dia, mas, talvez, ele venha saudá-lo pela manhã. Ou, talvez, você o veja no final do dia, no pôr-do-sol, e você verá as belas cores, pois tem olhos para ver.
Sabe que há muito tempo você não via todas as cores que você vê agora? Logo no início em sua manifestação, a forma humana não foi projetada para ver as várias vibrações da cor. E em sua história – e até em sua ciência, se você puder retornar e pesquisá-la há muito tempo passado – tudo aparecia em sua criação como preto e branco e tons de cinza. Então, parte de sua criatividade foi: “Como podemos mudar a vibração, de modo que vejamos de forma um pouco diferente?” E você então criou olhos que seriam receptores de diferentes vibrações.
A mesma coisa ocorreu com a sua audição. No início, a audição não estava sintonizada da maneira com que está agora. E você passou por um período em que a audição era mais sensível do que é agora, como você observa até agora com os seus animais. Mas foi considerado um grande incômodo ter mais vibração chegando aos ouvidos, e assim você a atenuou um pouco. E você percebeu que, talvez, quando se adquire anos e sabedoria, algumas vezes a audição também muda, onde se pode ouvir não tanto exteriormente, mas interiormente, embora as pessoas possam não estar completamente felizes com isto e não possam ver isto como uma bênção. Mas, é com um propósito.
Neste dia e hora, há muito que você não vê. E isto é também com um propósito: de modo que você não fique oprimido pelas vibrações que estão ao seu redor. Você tem a tecnologia mais maravilhosa dos seus computadores que os conectam com irmãos e irmãs que você poderá nunca ver com os olhos físicos, mas pode se conectar com o que é chamado de internet e pode conhecer a pessoa pelo que está escrito.
As vibrações sem fio estão aqui com você, mas você planejou uma técnica de modo que não fique oprimido. Além disto, você tem algumas vibrações que o rodeiam de irmãos e irmãs; todos vocês estão vibrando com a vida. Todos vocês estão colocando a sua própria vibração. As plantas estão vibrando a sua energia vital. As luzes elétricas estão colocando vibração. Você está rodeado por vibrações.
Quando você se interiorizar, ao espaço da paz interior, encontrará a vibração, a frequência vibratória de seu reconhecimento desta paz. Você pode se sintonizar com ela, quando entra em sintonia com a música. Ela será o seu próprio tema musical, e isto parecerá familiar quando chegar ao espaço que é o seu próprio espaço. Você sentiu isto quando esteve em silêncio e em meditação. Você sentiu a sua própria vibração, seu próprio espaço. E você sabe quando chegar novamente ao espaço que é o Lar, dentro de você, o espaço da paz que é seu.
Quando você está em silêncio, você chega a um espaço que realmente poderia ser equiparado a uma nota musical vibracional. Cada um de vocês tem a sua própria nota, e quando você está aí, não há nada mais. Quando você está no espaço que é você, no tom que é você, não há nada mais por um momento. É onde você vive, movimenta-se e tem o seu ser, aí, nesta vibração.
E sempre que o mundo bater a sua porta, você poderá retornar rapidamente ao espaço que é seu e apenas seu. Agora, tendo dito: “seu e apenas seu”, há alguém que compartilhe este espaço, este tom com você? Se, na Verdade, há somente um de nós – e eu lhe asseguro que isto é Verdade – sim. Mas não é apenas um único tom. É todo um amplo espectro de vibrações que é compartilhada como Um.
Você é, em essência, um tom, mas como a energia que você incorporou, você tem uma frequência vibratória, e ela muda. Você pode ver isto quando é feita uma fotografia da aura. Você vê a frequência vibratória ao seu redor e pode vê-la mudar até mesmo com os seus pensamentos. E a vibração dentro de você, muda também.
Você está sempre em movimento, o tempo todo. Até mesmo quando sente que está em paz e muito tranqüilo, você está ainda vibrando, porque tudo é energia. Você ressoa em uma determinada frequência, mas nem sempre permanece nesta frequência. Ela muda, momento a momento. Ela muda quando você conversa com alguém. Você pode encontrar alguém e sentir: “Eu realmente vibro com ela. Estou realmente em ressonância com ela. Quando estou com ela, estamos em sintonia.” Sim, vocês estão. Vocês se conheceram no mesmo nível vibratório, e você sentirá isto com determinadas pessoas. Com outras, isto pode levar algum tempo, antes que alcancem o espaço da ressonância.
Você construiu nesta vida a oportunidade de conhecer a sua Unidade, de sentir a sua Unidade, de permitir ao corpo estar em sintonia com o mais belo pôr-do-sol. Você planejou isto desta vez. Você planejou outro momento em que não via as várias cores. E eu lhe digo que chegará um momento em que você verá outras cores, das quais não pode nem mesmo sonhar agora. Você estará se movendo e fluindo em uma forma que você identificaria agora como cristal líquido – um belo cristal líquido vibratório, que flui.
Você irá mudar da base de carbono para uma base cristalina. Isto já está em andamento. Às vezes, há dias em que você se sente um pouco estranho, e isto é porque as coisas estão mudando. Não fora de você, mas dentro de você.
É um processo gradual, apesar de que há aqueles que querem apressá-lo, algumas vezes e eles usam várias substâncias que os colocam em um estado alterado, o que pode criar um pouco de confusão. É a sua tentativa para mudar aquilo que tem sido muito denso, com base no carbono, para algo que flui como o espírito divino que nós somos.
Você é abençoado por toda a natureza que você colocou ao seu redor. Você olha para as montanhas de onde vem a sua ajuda. Seu socorro vem do alto (uma consciência superior) e as montanhas significam isto para você. Quando você eleva os seus olhos para o alto das montanhas, isto lhe permite elevar mais a sua consciência, reconhecendo que você pode estar no alto da montanha e pode estar no vale, olhando para si mesmo, no alto da montanha e vice-versa. Você pode estar no alto desta montanha, olhando para si mesmo no vale, e tudo é Um.
Você tem as águas correntes, a bem-aventurança da água que lubrifica o corpo e a vibração do corpo. Você tem as águas fluidas e as criaturas que vivem nas águas, o peixe que nada e salta tão lindamente. Você tem as árvores que lhe dão o oxigênio precioso que você precisa para respirar. Você as observa quando ele entra na flor e na folha, e quando as cores mudam e as folhas caem suavemente. E então, você sabe que na próxima estação, elas estarão retornando: novas folhas, nova extensão de vida. Você está cercado por milagres.
Você pode amar aquele com quem tem mais dificuldade de conviver, e ao assim fazer, você reconhece uma capacidade que não sabia que tinha, uma capacidade de amar aquilo que nem mesmo gosta.
Então, você constata que: ”Ei, eu posso amar esta pessoa. Eu devo ter uma maior capacidade para o amor do que jamais reconheci.” E com isto vem um despertar onde você começa a perceber: “Você sabe, se eu posso fazer isto, talvez outros possam fazer isto, também. Talvez haja amor no mundo” E você sabe que há.
Quando eu fui pregado na cruz, eu vi os soldados, os centuriões, fazendo o seu trabalho. Nem todos eles queriam estar lá. A maior parte deles não gostava do que estava acontecendo. Mas, por causa do ensinamento de gerações, eles fizeram o que se esperava deles. Nos recessos de suas almas, não era algo que eles queriam fazer: torturar irmãos e irmãs, e criar o medo, que eles consideravam que lhes trazia o poder.


E, então, da cruz, eu os amei, porque eu pude ver que eles são amor, o amor não reconhecido que eles tinham ainda que expressar. E eu compartilharei com vocês que em encarnações posteriores, quando eles trouxeram outras vidas para si mesmos, eles foram capazes de viver este amor e expressar os seus sentimentos. Na vida em que eles tiveram determinados trabalhos a fazer, eles não sentiram que eram livres para se expressar ou sentir.
Você está cercado por dádivas, por bênçãos que proporcionou para si mesmo. Você disse: “Eu criarei”. E tendo criado aquilo que é diferente do amor, e tendo experienciado aquilo que não é tão confortável, você disse: “Agora eu irei criar aquilo que é amoroso, aquilo que é emocionante, aquilo que me permite expandir e começar a compreender o Tudo O Que Eu Sou.” Você está criando momento a momento o holograma de sua realidade, e pode mudá-lo de momento a momento.
Você é muito abençoado. Você é intensamente abençoado por toda a natureza, por toda a tecnologia, pois ela é usada para lhe permitir conhecer as suas possibilidades e as suas probabilidades e as realidades que você traz, a partir desta tecnologia. Você é abençoado por tudo o que está em sua consciência. Torne maravilhoso o seu holograma. Crie o seu holograma em ressonância com o seu Coração.

Que você seja abençoado
Que assim seja

Jeshua ben Joseph (Jesus)
expressando-se através de Judith Coates

27 de Janeiro de 2014.
O material de Oakbridge é protegido por direitos autorais, mas gratuito para qualquer pessoa que queira usá-lo, contanto que os créditos apropriados sejam listados, incluindo o nosso endereço:  www.oakbridge.org  

 Traduzido por: Regina Drumond Chichorro –
 reginamadrumond@yahoo.com.br

Site: http://anjodeluz.ning.com

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Qual é a Essência da Cura?


Qual é a essência da cura? O que acontece quando alguém fica “bem”, seja no nível psicológico, emocional ou físico?

O que acontece é que essa pessoa torna-se capaz de fazer uma conexão, num nível mais profundo, com a sua própria luz interior, com aquele ser que ela realmente é. Essa conexão tem um efeito curador em todas as camadas do ser, tanto no nível psicológico, quanto nos corpos físico e emocional.

O que toda pessoa procura em um curador ou terapeuta, é um espaço energético no qual ela própria seja capaz de contatar sua luz interior.


O curador ou terapeuta pode oferecer esse espaço, porque ele mesmo já fez essa conexão dentro de si. O curador tem uma freqüência à sua disposição, uma freqüência energética no seu interior, que contém a solução para o problema do buscador da cura.

Ser um curador ou terapeuta significa: carregar a freqüência energética da solução no seu campo energético e oferecê-la para outra pessoa. É isto que é, nada mais.

Basicamente, é um processo que pode acontecer sem palavras ou ações. A própria energia que você tem, como curador ou terapeuta, é que possui um efeito curador. É a sua energia “iluminada”, que você oferece como um espaço no qual uma outra pessoa pode entrar em contato com a luz interior dela, com o seu próprio âmago. É o contato interno que faz com que a cura aconteça. Toda cura é, na verdade, uma auto-cura.

Curar ou ajudar, em essência, não tem nada a ver com habilidades específicas ou conhecimentos específicos que podem ser aprendidos em livros ou cursos. O poder curativo não pode ser adquirido através de alguma coisa externa. Ele tem a ver com a “freqüência da solução”, que está presente no seu campo de energia, como resultado do seu próprio crescimento interior e clareza de consciência.

Geralmente, isto ainda não está completo em todos os aspectos, porque vocês ainda estão envolvidos num processo pessoal de crescimento de consciência. Mas existem partes do seu campo energético que se tornaram tão claras e puras, que elas podem ter um efeito curativo nos outros.

É essencial compreender que não é preciso trabalhar para alcançar esses efeitos. É o paciente ou cliente que decide assimilar ou não a freqüência, permitir ou não que ela entre. A escolha é dele. Você oferece-a pelo que você é, “estando ali” para o outro. 

Não é por causa das habilidades ou conhecimentos que você adquiriu de alguém, que você cura, mas puramente pelo que você é, pelo caminho interior que você percorreu. Principalmente na área dos problemas pelos quais você mesmo passou, tendo sentido no âmago do seu ser as emoções que os acompanharam, é que você pode ajudar melhor o outro.

Por isso, auto-curar, assumir a responsabilidade pelas suas próprias feridas internas e envolvê-las na luz da sua consciência, é tão importante para os Trabalhadores da Luz. A capacidade de auto-curar é que faz de você um curador ou Trabalhador da Luz. A freqüência da solução dentro do seu campo de energia é que possibilita que outros encontrem o caminho para a sua própria (auto) cura

Quando você está tratando seus pacientes ou ajudando pessoas ao seu redor, você geralmente “lê” a energia deles e lhes dá informação, ou trata-os energeticamente. Mas o seu paciente, ou a pessoa que você está tratando, também está ocupada em “ler” você. Da mesma forma que você está sentindo a energia dele, ele também – consciente ou inconscientemente – está absorvendo a sua energia. Ele sente se o que você fala e faz vem ou não vem do seu ser, da sua freqüência energética. Ele sente você.

É nessa leitura que o cliente faz de você, que ocorre a verdadeira quebra das defesas. Quando o cliente sente ali o espaço que ele precisa para retomar o contato interno com seu próprio Ser, suas palavras e ações adquirem uma qualidade curativa. Então, elas se tornam os portadores da luz e do amor que pode levar o cliente ao âmago da sua própria luz e amor.

Quando alguém vem a você buscando sinceramente ajuda, ele se abre de tal forma para a sua energia, que ele pode ser tocado pelas partes mais puras do seu ser. 

Estas partes de você não provêm dos livros que você leu nem do material que você aprendeu; elas não são meras habilidades ou instrumentos. Elas são o resultado de uma alquimia pessoal, uma transformação pessoal de consciência que leva a sua marca exclusiva.

Jeshua através de Pamela Kribbe

© Pamela Kribbe              
Tradução para o português: Vera Corrêa.

AMOR CURA




Amados,

Vamos fazer um discurso a respeito da qualidade do amor conhecida como cura. Essa qualidade traz consigo uma energia que acarreta um sentimento de libertação e graça no interior do corpo humano, mente e alma. Em todos os níveis, essa qualidade é infundida através do amor incondicional, trazendo equilíbrio e renovação ao indivíduo que está aberto para essa experiência.

Como todas as coisas sobre o planeta, é preciso ter-se vontade para receber essa energia, à medida que ela chega, e muitas vezes, o indivíduo para o qual a cura é direcionada, está desabilitado para receber totalmente e assimilar o que está lhe sendo dado, devido à programas pré estabelecidos, vindos de sua infância e, muitas vezes vindos de outras vidas sobre essa escola chamada de Terra.

Nós agora estamos entrando em uma nova fase, onde existe uma nova dispensação permitindo a substituição dos programas pré existentes, de modo que cada indivíduo que procurar pelo bem estar e completude possa receber essa energia em sua realidade física e em suas experiências.

À medida que as energias aumentarem ao redor e sobre o planeta, muita energia estará disponível para ser utilizada na cura de todas as doenças e desarmonias que estiveram tão rampantes, nesses tempos.

Haverão notícias de muitos milagres, com curas espontâneas sendo reportadas e remissões de doenças que farão parte dos seus noticiários da noite.
Essas histórias irão trazer esperança para todos aqueles que estiveram sofrendo com uma miríade de sintomas de doenças e desarmonias, assim irão abrir os caminhos para o conhecimento das possibilidades que existem para todos para reaverem a sua completude, não importando qual doença lhes afetou.

As pessoas, agora por todos os lados, estão começando seriamente a considerar pela procura por uma aproximação mais holística, para se auto curarem; esse processo irá estar disponível para reaverem saúde e vitalidade para que eles possam proporcionar aos seus corpos e sistemas humanos, uma chance melhor e mais natural para reaverem aquilo que foi perdido. 

As ondas no ar em seu mundo estão repletas de potenciais de cura e protocolos que podem beneficiar a humanidade imensamente.

Isso requer que o indivíduo foque no que está sendo presentemente experimentado, e na busca pela internet, para lerem e discernirem aquilo que soe como verdade, através de sua própria orientação interna, por qual método irá funcionar para ele.

À medida que essa prática cresce em popularidade, a humanidade irá começar a entender que finalmente cada um é responsável por seu próprio bem estar e vitalidade, e ai, então irão dar todos os passos necessários para reaverem a sua soberania pessoal e controle sobre o seu próprio corpo físico e sistema de corpos.

Dessa forma, chegar-se-á a total reformulação das artes curativas e ciências que irão capacitar o emponderamento de cada indivíduo para ele ir atrás da cura e equilíbrio de seu corpo físico que irá chegar a uma vida mais perto dos caminhos naturais, encorajando a uma resposta para a sua saúde e bem estar.

Muitas pessoas irão ver que o é preciso, é a determinação e a vontade para se recuperarem aquilo que foi perdido e irão encontrar a vontade de persistirem em suas intenções de se tornarem completas, inteiras de novo.

As energias mais elevadas estão muito propícias para se chegar aos conformes de uma intenção forte e determinada de cada individuo, no sentido de efetuarem uma transformação positiva em seus corpos físicos.

A humanidade está encorajada para tomar as rédeas de seu próprio poder e começar a questionar os protocolos estabelecidos, no interior da profissão médica, e assim, procurar por métodos alternativos que utilizem ingredientes naturais e orgânicos que estão prontamente e facilmente acessíveis a eles, em suas vidas.

À medida que cada pessoa tentar um método alternativo para ajudar o seu corpo elemental , irá receber então, toda a nutrição e os nutrientes que o seu corpo necessitar, por um caminho que está aberto, onde se vislumbra, se vê resultados positivos e benefícios.

A Humanidade irá insistir nas mudanças necessárias para capacitar cada pessoa a escolher, o protocolo de cura, que ela decidir implementar e assim, os sistemas médicos correntes precisarão se adaptar a essas circunstâncias que trazem mudanças e com a vontade do povo.

Essa qualidade do amor irá abrir as comportas para as grandes mudanças no corpo físico do homem e os seus sistemas operantes, e irão levar a maior felicidade e contentamento no dia a dia de suas vidas das pessoas da Terra.

A qualidade da saúde vital em cada ser humano traz benefícios indizíveis para o mundo, à medida que a restauração das qualidades mais elevadas de cada pessoa divina e a essência eterna, se manifestar no interior de cada pessoa, o que em troca traz evolução na raça humana para uma sociedade mais elevada e mais benevolente.

Eu lhes deixo agora para ponderarem a cerca desses preceitos e lhes desejo uma boa saúde.

EU SOU Arcanjo Gabriel


DISCURSO DE ARCANJO GABRIEL
Através de Marlene Swetlishoff
23 de Janeiro DE 2014

©2012 Marlene Swetlishoff/Tsu-tana (Soo-tam-ah) 
Sustentadora da Sinfonia da Graça 
Tradução-Helena Renner helenarenner@yahoo.com.br 

Fonte: http://www.luzdegaia.org

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Comprometa-se



"No momento em que nos comprometemos, a providência divina também se põe em movimento. Todo um fluir de acontecimentos surge em nosso favor.

Como resultado da atitude, seguem todas as formas imprevistas de coincidências, encontros e ajuda, que nenhum ser humano jamais poderia ter sonhado encontrar. 

Qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar, você pode começar.
A coragem contém em si mesma, o poder, o gênio e a magia."

(Goethe)



Como seres criadores da nossa própria realidade, estamos prontos para reconhecer a SINCRONICIDADE em nossa vida. 
O que costumam chamar de coincidências na verdade são sinais que nos mostram o caminho a seguir, se estamos atentos.
Estar atento é estar consciente. 
É saber que vivemos num mundo onde atuamos e exercitamos nosso poder pessoal. 
Entender esse segredo faz com que olhemos o mundo ao nosso redor com novos olhos.
O processo terapêutico ensina como trilhar esse caminho com consciência.

Angela Cunha


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ser Terapeuta



SER TERAPEUTA é  estar com pessoas e amar ouvi-las. Perceber nuances e sentimentos não revelados. É superar obstáculos enquanto me volto com alma e coração para o outro a minha frente. É algumas vezes não enxergar o caminho, mas segurar firme a lanterna e insistir na busca. 
É permanecer acreditando.

SER TERAPEUTA é estar numa estrada  que se abre em sua beleza, mas não  deixa ver ainda onde vai me levar. Algumas vezes, é um caminho solitário, doloroso, difícil. 
É estar junto, mas não sofrer com.

SER TERAPEUTA é se alegrar com o crescimento do outro, festejar vitórias, amar a si mesmo e celebrar a vida. É a aceitação e a releitura das histórias que me trazem; é o olhar treinado para ver diferentes expressões; é mostrar que tudo vale à pena.

Esse espaço mostra o meu desejo de escrever sobre esse trabalho de crescimento que é meu também, principalmente.

Angela Cunha

domingo, 19 de janeiro de 2014

O TERCEIRO CAMINHO


Uma mensagem de Jeshua canalizada por Pamela Kribbe

Querido amigo,

Eu sou Jeshua, e estou aqui com você. Através das barreiras do espaço e do tempo, estou aqui ao seu lado; sinta-me em seu coração. Estou tão familiarizado com a condição humana – com seus altos e baixos. Explorei toda a área dos sentimentos humanos, e dentro desse mundo de extremos, acabei encontrando uma saída; uma passagem para um modo diferente de olhar para as coisas, através do qual toda a experiência de ser um humano se apresenta numa luz diferente – um modo que cria tranquilidade e paz no seu coração.

É sobre esta saída, esta passagem, que eu gostaria de lhe falar hoje. É bem provável que você se encontre num dilema, numa luta consigo mesmo. Há uma ideia viva em sua mente que você deveria ser melhor do que é hoje; que deveria ser mais altamente desenvolvido, mais santo, mais capaz de seguir determinadas regras, um ideal mais elevado que tem para si mesmo – mas este é um ideal falso. Todo trabalho que você vem fazendo em si mesmo está baseado na ideia de que você não é bom do jeito que é; de que você tem o poder de mudar a si próprio; de que você tem controle sobre o fato de ser humano. Esta é uma ideia antiga, que você já vivenciou plenamente numa era muito antiga.

Esta ideia existiu, em parte, na Atlântida, onde você desenvolveu o terceiro olho, e vivenciou-o como o centro de observação da sua cabeça. A partir desse terceiro olho, você podia perceber as coisas, e a partir daí também, você queria intervir para moldar a vida aos seus desejos. Havia uma certa tendência à dominação em você, mas essa tendência também era inspirada pelo seu conceito de verdade. Você tinha ideia de que agia com base em princípios elevados, então o que você fazia era “bom” – e é assim que sempre acontece. O poder é sempre velado por ideias que são tidas como boas. Toda uma ideologia, então, é construída em torno de tais ideias, transformando-as numa cosmovisão que dá a impressão de aspirar ao bem, quando, em essência, você está tentando controlar a vida – tanto em si mesmo quanto nos outros.

O poder corrompe – ele o afasta do fluxo natural da vida que está presente em todo ser humano. O poder lhe dá um conceito de maleabilidade que, de fato, está baseado na ilusão. A vida, como você a conhece, não é flexível dessa maneira, e não é determinada pela razão, nem pela vontade, nem pelo terceiro olho. A vida não se ajusta a uma cosmovisão nem a um sistema, e não pode ser organizada com base em processos mentais.

Por um longo tempo, você se manteve numa batalha com a sua humanidade – a sua condição humana. 

Muitos caminhos espirituais baseiam-se na ideia de que você deve se trabalhar para se elevar, e que precisa se impor um plano de ação que o conduza a uma situação ideal. Mas isto cria muito conflito interno. Se começar com a ideia de um ideal desejado, você imporá normas a si mesmo que, no fundo, sabe que não vai cumprir – e assim falha logo de saída.

Agora, sinta a energia desse modo de pensar… o que você está fazendo consigo mesmo? Que energia vem da necessidade de impor, da busca de autoaprimoramento e do desejo de organizar a vida, suas emoções e seus pensamentos? Sinta a energia de querer controlar as coisas. É uma energia amorosa? Geralmente essa energia se apresenta como amor, como o bem e a verdade, mas o poder sempre se oculta desta forma, para que seja mais fácil de as pessoas aceitarem-no. O poder não mostra sua face abertamente; o poder seduz através do pensamento. É por isto que é melhor não pensar nessa questão, mas sentir o que o desejo de controlar a vida está fazendo com você.

Observe a si mesmo na sua vida cotidiana, no presente, na sua vida atual. Quantas vezes você ainda luta consigo mesmo, condenando o que surge do seu interior, o que brota naturalmente em você e deseja fluir? Neste estado de julgamento encontra-se uma energia crítica, uma frieza: “isto não pode ser, isto é errado, isto precisa ir embora.” Sinta esta energia… ela o ajuda?

Quero levá-lo agora a um modo diferente de olhar para si próprio; um lugar onde a mudança pode ocorrer, mas sem luta, sem exercer uma pressão ditatorial sobre si mesmo. 

Para que isto fique claro, deixe-me dar-lhe um exemplo. Imagine algo que aconteça na sua vida e lhe desperte um sentimento de raiva ou irritação – seja o que for. Agora, você pode reagir a essa raiva de formas diferentes. Se não estiver acostumado a refletir sobre suas emoções, e suas reações forem muito primárias, então não há nada aí além da raiva – você está com raiva, ponto final. Você está envolvido nela e se identifica com ela. Nesse caso, geralmente acontece que você põe a culpa da sua raiva do lado de fora de si – você projeta a culpa em outra pessoa. Alguém fez algo de errado e é por culpa dele ou dela que você está com raiva. Esta é a reação mais primária – você está identificado com sua raiva, você está com raiva.

Outra possibilidade é o que eu chamo de segundo modo de reagir. Você fica com raiva e imediatamente uma voz na sua cabeça lhe diz:“isto não deveria acontecer; isto está errado; não é bom que eu fique com raiva; preciso reprimir isto.” Pode ser que você tenha sido ensinado a reprimir a raiva pela sua educação religiosa ou por uma perspectiva da sociedade. Por exemplo: é melhor, mais bonito, mais moralmente correto não mostrar sua raiva para os outros. Principalmente se você for mulher, não é apropriado expressar sua raiva abertamente – isto não é feminino.

Existem vários tipos de ideias que lhe foram incutidas e que o levam a julgar sua própria raiva. O que acontece então? Você sente raiva e imediatamente surge uma opinião a respeito dela: “isto não é permitido, isto é errado.” Então, sua raiva se transforma no seu lado sombra porque, literalmente, ela não pode vir à Luz – ela não deve ser vista! O que acontece com a raiva, quando é reprimida deste jeito? Ela não desaparece, ela vai para trás de você para afetá-lo de outros modos; pode, por exemplo, fazer com que você se torne assustado e ansioso. Você não pode utilizar o poder que reside na raiva, porque não se permite usá-lo. Você pode mostrar seu lado doce, agradável, prestativo, mas não esse seu lado exaltado, irritado – seu lado rebelde. E assim, a raiva fica trancada, e você pensa que é diferente das outras pessoas porque tem esses sentimentos, e pode até começar a se afastar dos outros. Em qualquer caso, isto cria um conflito amargo no seu interior e, aparentemente, entre dois eus – um eu Luz e um eu Sombra. Enquanto isso, você fica preso nesse jogo doloroso, e isto o machuca internamente, porque você não pode se expressar. É este julgamento que o limita.

Você realmente se torna uma pessoa melhor por causa dessa reação? A repressão das suas próprias emoções vai levá-lo ao ideal de um ser humano pacífico e amoroso? Quando lhe descrevo tudo isto, você pode ver claramente que este tipo de reação não funciona – ela não conduz à verdadeira paz, ao verdadeiro equilíbrio interior. Entretanto, você faz tudo isto consigo. Com muita frequência, você silencia suas emoções, porque não são boas de acordo com a moral que você mantém, e você não reflete sobre esses conceitos morais – de onde eles vêm, e quem ou o que os transmitiu a você. Então, é isto que lhe recomendo que faça: não pense sobre ela, mas sinta-a; sinta essa energia que vive nos julgamentos que você lança sobre si próprio, com suas imagens do que é ideal e do que você “deveria fazer”, que às vezes parecem vir de motivos aparentemente muito elevados – deixe estar. Você não se torna iluminado freando suas emoções e suprimindo-as sistematicamente.

Existe um terceiro caminho – um terceiro modo de vivenciar suas próprias emoções humanas. O primeiro modo era identificar-se totalmente com sua raiva, como no exemplo anterior. O segundo modo, era ocultá-la, suprimi-la e condená-la. O terceiro modo é permiti-la, deixá-la ser e transcendê-la. É isto que a consciência faz. A consciência da qual eu falo não julga – é um estado de ser. É uma forma de observação que, ao mesmo tempo, é criativa. Agora, muitas tradições espirituais têm dito: “conscientize-se de si mesmo, isto é o suficiente”. Mas então, você fica se perguntando, como pode ser isso. “Como pode a simples conscientização de mim dar origem a mudanças no fluxo das minhas emoções?” É preciso compreender que consciência é algo muito poderoso. É muito mais do que o registro passivo de uma emoção – consciência é uma força criativa intensa.

Agora imagine de novo que alguma coisa no mundo exterior evoque uma emoção poderosa em você – por exemplo, raiva. Ao lidar com ela conscientemente, você a observa totalmente em si mesmo. Você não faz nada a respeito, enquanto, ao mesmo tempo, continua observando e assistindo. Você não se identifica mais com a raiva, você não se perde nela, simplesmente permite que a raiva seja o que é. Este é um estado de desprendimento, mas um desprendimento que exige muita força, porque tudo o que você aprendeu o seduz a se deixar arrastar pelo seu humor para o interior da sua emoção de raiva ou medo. E para tornar tudo mais complicado, você também é atraído para o julgamento a respeito dessa raiva ou medo. Então, você é atraído em duas direções e afastado da consciência – da saída da qual eu falei no começo; a saída que é o caminho para a paz interior. Sua forma habitual de lidar com emoções afasta-o do seu ponto central, por assim dizer… afasta-o daquela consciência. No entanto, esta é a única saída.




A única maneira de não se tornar inconsciente é observar silenciosamente a extensão completa da emoção, mantendo-se, assim, inteiramente presente. Você não se deixa envolver – nem pela emoção, nem pelo julgamento da emoção. Você observa-a em total consciência e com um sentimento de suavidade: “É assim que acontece em mim. Vejo a raiva surgir em mim; sinto-a percorrer meu corpo. Meu estômago reage… ou meu coração. Meus pensamentos estão correndo para justificar minha emoção. Meus pensamentos me dizem que estou certo e não a outra pessoa.”Tudo isto você pode ver acontecendo enquanto se observa, mas você não vai junto. Você não mergulha nisso, não se afoga. Isto é consciência – isto é clareza de mente. E, deste modo, você põe para descansar todos os “demônios” da sua vida: o medo, a raiva, a desconfiança. Você lhes dá força quando se identifica com eles, ou quando os combate com julgamento – das duas formas, você os alimenta. O único modo de transcendê-los é se elevar acima deles, por assim dizer, com a sua consciência – não lutar contra eles, mas simplesmente deixá-los ser o que são.

O que acontece com você então? A consciência não é algo estático; as coisas não se mantém como são. 

Você perceberá que, se não alimentar as energias da emoção ou do seu julgamento a respeito dela, elas se dissiparão gradualmente. 

Em outras palavras, seu equilíbrio torna-se mais forte; seus sentimentos básicos passam a ser os de paz e de alegria. Porque, se não há mais batalha no seu coração e na sua alma, a alegria vem borbulhando para cima. Você enxerga a vida com um olhar mais brando. Você vê o movimento das emoções no seu corpo e o observa. E observa também os pensamentos que começam a correr pela sua cabeça, com um olhar suave e brando. Saiba que a capacidade de observar e não ser engolido é algo muito poderoso e forte. Esta é a saída!

Quero lhe pedir agora, neste momento, que experimente o poder da sua própria consciência – o puro ser – e a liberação, através dela, que lhe permite sentir que não há nada que precisa mudar em você. Sinta a tranquilidade e a claridade desta consciência: isto é o que você realmente é. Ponha de lado os falsos julgamentos. Deixe as emoções fluírem e não as reprima – elas fazem parte de você e algumas delas têm uma mensagem. 

Pergunte a si mesmo se você tem uma emoção que você teme, que o incomoda, que você luta contra ela. Talvez seja uma emoção que tenha se tornado tabu para você. Permita agora que ela venha à tona na forma de uma criança ou animal – para se apresentar, para se mostrar. Essa criança pode se expressar completamente, ou pode até se comportar mal. O que quer que aconteça, você deve permitir que ela faça o que deseja fazer e lhe diga o que sente. Você é a consciência que observa e diz: “Sim, quero ver você; quero ouvir sua história; expresse-a. Conte-me sua história, porque é a sua verdade. Poderá não ser a Verdade, mas quero ouvir sua história.”

Vivencie suas emoções deste modo e não as condene. Deixe que elas falem com você. Trate-as com a brandura de uma pessoa idosa e sábia, e observe o que essa criança ou animal lhe traz. Muitas vezes, escondida numa emoção negativa, existe uma força vital pura que deseja emergir, mas que foi sufocada até a morte por todos os preconceitos do julgamento. Deixe a criança ou animal vir pulando em sua direção. Talvez ela mude de aparência agora – receba-a com acolhimento amoroso.

A conscientização transforma – é o principal instrumento de mudança e, ao mesmo tempo, não quer mudar nada. A conscientização diz, “Sim – sim para o que é!” Ela é receptiva e aceitadora de tudo que está aí, e isto muda tudo, porque ela o liberta. Você agora está livre – não mais à mercê das suas emoções ou dos seus julgamentos sobre elas. Ao permitir que sejam, elas perdem o controle sobre você. É claro que ocasionalmente ainda pode acontecer de você se deixar dominar pelas suas emoções e preconceitos – isto é ser humano. Tente não ficar preso aí e não se castigar por isso: “Ai, eu não alcancei a Consciência Clara – devo estar fazendo alguma coisa errada!” Se fizer isto, fará com que a bola do julgamento comece a rolar de novo. Você pode voltar sempre para a saída, voltar à paz, não lutando consigo mesmo. Observe o que está aí, e não se engane: não ser arrastado para dentro é uma grande força. Este é o poder da verdadeira espiritualidade. Verdadeira espiritualidade não é moralidade – é um modo de ser.


© Pamela Kribbe 2012
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br

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